Também, como eu poderia me sentir saindo do mundo VUCA para um mundo BANI, conceito que passou a ser usado especialmente para descrever o mundo pós-pandemia?
Tornar a casa um “lugar de tudo” foi a grande demanda para quem precisou fazer seu trabalho ou seus estudos pela via remota; o home office gerou a necessidade de repensar o ambiente doméstico, com adaptação de cômodos para que ficassem mais aconchegantes e funcionais de forma a permitir a realização das várias tarefas cotidianas.
Em meio à pandemia, é possível acompanhar que houve um aumento bastante significativo desse hobbie e cuidar de plantas acabou se tornando uma válvula de escape para a ansiedade e o estresse para quem precisa ficar mais tempo em casa, trabalhando em regime de “home office”; o que já fazíamos no curso do nosso dia a dia, agora tornou-se tendência na pandemia, com status de benefício para a saúde mental, sendo uma excelente terapia.
Optar por produtos de qualidade que utilizem matéria-prima resistente e possuam um bom acabamento reflete em um menor impacto ambiental quando pensamos que em um futuro a médio prazo eles não serão descartados.
Estamos, agora, no mês das mulheres e o debate deve ser amplificado para tratar não só da maior representatividade do gênero nos diversos setores da economia, como também sobre como a mulher ainda é tratada em casa, no ambiente de trabalho, na rua, na sociedade…
Aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2015, todos os anos, de lá para cá, o dia 11 de fevereiro é marcado como o “Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência”, idealizado em prol do acesso e da participação feminina plena e igualitária na ciência, da igualdade de gênero e do seu empoderamento. É uma iniciativa para fortalecer o comprometimento de todos com a igualdade de direitos entre homens e mulheres pelos sistemas educacionais e em todos os seus níveis, desde a pré-escola até a educação superior, em estruturas formais e não formais e, em todas as áreas de intervenção, desde a infraestrutura de planejamento até a formação de professores.
A gente tem ouvido falar cada vez mais e mais na forma insustentável que a nossa sociedade alcançou em consumo. Mas a verdade é que ainda não sacamos exatamente a que ponto chegamos e qual é o impacto ambiental gerado.
Sim, 2020 foi bem estranho, mas dele devemos tomar aprendizados para o bem, o nosso, o de nossa sociedade e de nosso planeta. Vamos tentar aprender a ser mais “coletivo” e plural. Vamos tentar ser mais leves e pacienciosos. Vamos tentar ser mais gentis conosco, com tudo e com todos.
Upcycling na arte visual? Sim! Aqui quero já que você conheça o trabalho do artista Luke Tobias. Entre outros estilos que ele usa na produção de suas ilustrações, uma delas me chamou a atenção com o uso da hashtag: #upcycling. Resumidamente, é produzida da seguinte maneira: Luke reutiliza postais e impressos (reproduções de quadros) de artistas do século 19 e 20 que estavam acondicionados em livros e gavetas e os dá um novo uso. Luke Tobias insere personagens da cultura pop interagindo com a cena bucólica do quadro original, fornecendo a elas um novo significado e uso, como aplicação em pins e camisetas.
Mas então, nos dias atuais, temos repensado nosso consumo, tornando-o mais consciente. Desde a moda até o que ingerimos, este questionamento tão intrínseco à geração Z também se reflete nas demais gerações. Vem então a opção por alimentos naturais e, aqui, posso citar alguns como salmão, limão siciliano, chia, quinoa, laranja vermelha, cranberry. Alimentos que viajaram longas distâncias até chegar ao Brasil. Porém para comer bem assim nós, tupiniquins, não precisamos desses produtos, já que aqui temos uma produção expressiva de alimentos equivalentes nutricionalmente.